sexta-feira, outubro 31, 2014

artistas_afrodescendentes

População Afro-brasileira

45% da população brasileira é de descendência africana,  chegando a 80% na cidade de Salvador, onde as culturas dos vários reinos de onde foram trazidos radicaram-se e foram transmitindo seus costumes, hierarquias, línguas, concepções estéticas, dramatizações, literatura, mitologia,  visão de mundo e sobretudo a sua religião.

 



 

Carybé




Carybé nasceu em 1911 e morreu em 1997 nome artístico de Hector Julio Paride Bernabó, pintor figurativo brasileiro de origem argentina, cuja estilização gráfica aproximou-se da abstração.
Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, eram tão exuberantes que em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo.


Em 1970 dedicou-se a fazer talhas para rituais e orixás em festas como nanã, Alá de Oxalá Ajerê e Pilão de Oxalá. Dando vida as suas obra com a cultura afro-brasileira



 Obras do Carybé

        
                                                                Baiana                           Capoeira



Mestre Didi



Os trabalhos do mestre Didi estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pelo Orixá nanã, patrona da agricultura Completamente integrada ao universo nagô de origem yorubana A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético.



Obras

  • Ioruba tal qual se fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950.

  • Contos Negros da Bahia, (Brasil), 1961.

  • Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963.

  • Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976.

  • Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987.

  •  História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro.





           



  
Rubem Valentim



Rubem Valentin nasceu em Salvador – BA 9/11/1922 e morreu em São Paulo 30/12/1991, nascido em Salvador ele se formou em odontologia  antes de se dedicar definitivamente a pintura por volta de 48. Em 57 foi para o Rio de Janeiro participando de varias exposições ate q recebeu o Premio de Viagem ao Estrangeiro em 1962 no XI Salão Nacional de Arte Moderna.
Suas primeiras experiências foram abstratas, e longo em seguida aparece a simbologia mística que irá marcar a sua obra: em um primeiro momento os signos litúrgicos afro-brasileiros aparecem agrupados sobre a tela, com uma organização quase acidental, mas aos poucos vai acontecendo uma espécie de ‘limpeza’ e eles se organizam simetricamente sobre o quadro. As cores sofrem uma grande mudança, já que os tons dão lugar às cores puras em grandes chapadas sobre a tela.
Obras de Rubem Valentim



                         
                                 Emblema-relevo                   Composição Bahia                             

            
  Emblema logotipo poético      Marco sincrético da 
                                             cultura afro-brasileira


Nenhum comentário: