quarta-feira, dezembro 05, 2012


O NATAL ESTÁ CHEGANDO...


DESDE A SUA ORIGEM, O NATAL É CARREGADO DE MAGIA. GRITOS, CANTIGAS, FORMA RUDIMENTAR DO CULTO, UM RITO DE CUNHO TEATRAL, O DRAMA LITÚRGICO OU RELIGIOSO MEDIEVAL GANHA MODIFICAÇÕES NO DECORRER DOS SÉCULOS. DOS TEMPLOS, A TEATRALIZAÇÃO GANHA PRAÇAS, LARGOS, RUAS E VIELAS, CARROS AMBULANTES, AUTOS SACRAMENTAIS E NATALINOS. OS DIGNATÁRIOS DA IGREJA PROMOVIAM ESPETÁCULOS. NA EVOLUÇÃO DA HISTÓRIA ESTÁ A COMPREENSÃO DE TODOS OS SÍMBOLOS DE NATAL.

·    ÁRVORE - REPRESENTA A VIDA RENOVADA, O NASCIMENTO DE JESUS. O PINHEIRO FOI ESCOLHIDO POR SUAS FOLHAS SEMPRE VERDES, CHEIAS DE VIDA. ESSA TRADIÇÃO SURGIU NA ALEMANHA, NO SÉCULO 16. AS FAMÍLIAS GERMÂNICAS ENFEITAVAM SUAS ÁRVORES COM PAPEL COLORIDO, FRUTAS E DOCES. SOMENTE NO SÉCULO 19, COM A VINDA DOS IMIGRANTES À AMÉRICA, É QUE O COSTUME ESPALHOU-SE PELO MUNDO.

·    PRESENTES - SIMBOLIZAM AS OFERTAS DOS TRÊS REIS MAGOS. HÁBITO ANTERIOR AO NASCIMENTO DE CRISTO. OS ROMANOS CELEBRAVA A SATURNÁLIA EM 17 DE DEZEMBRO COM TROCA DE PRESENTES. O ANO NOVO ROMANO TINHA DISTRIBUIÇÃO DE MIMOS PARA CRIANÇAS POBRES.


·    VELAS - REPRESENTAM A BOA VONTADE. NO PASSADO EUROPEU, APARECIAM NAS JANELAS, INDICANDO QUE OS MORADORES ESTAVAM RECEPTIVOS.
·    ESTRELA - NO TOPO DO PINHEIRO, REPRESENTA A ESPERANÇA DOS REIS-MAGOS EM ENCONTRAR O FILHO DE DEUS. A ESTRELA GUIA OS ORIENTOU ATÉ O ESTÁBULO ONDE NASCEU JESUS.
·    CARTÕES - SURGIRAM NA INGLATERRA EM 1843, CRIADOS POR JOHN C. HORSLEY QUE O DEU A HENRY COLE, AMIGO QUE SUGERIU FAZER CARTAS RÁPIDAS PARA FELICITAR CONJUNTAMENTE OS FAMILIARES.
·    PRESÉPIO - REPRODUZ O NASCIMENTO DE JESUS. O PRIMEIRO A ARMAR UM PRESÉPIO FOI SÃO FRANCISCO DO ASSIS, EM 1223. AS ORDENS RELIGIOSAS SE INCUMBIRAM DE DIVULGAR O PRESÉPIO, A ARISTOCRACIA INVESTIU EM MONTAGENS GRANDIOSAS E O POVO ASSUMIU A TAREFA DE CONTINUAR COM O RITUAL.

segunda-feira, outubro 29, 2012


III Mostra Científica das Escolas Municipais de Maracanaú


III Mostra Científica das
 Escolas Municipais de Maracanaú
Período: 17 a 19 de outubro de 2012
DIÁLOGOS PARA O
 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
17 DE OUTUBRO

Local: EMEIEF Dep. José Martins
 Rodrigues
18 DE OUTUBRO

Local: EMEIEF Sinfrônio Peixoto de Moraes
19 DE OUTUBRO

Local: Centro Vocacional Tecnológico (CVT)

Nossa escola participou com o tema

O USO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM

NO ENSINO DE CIÊNCIAS,


COM ÊNFASE NO ASPECTO

AMBIENTAL

professores orientadores:

LIRA E REGINALDO

alunos 8º ano A

ALEJANDRA

MARCOS

HENRIQUE

GABRIELLE

LUIZ FELIPE









sábado, outubro 20, 2012

Festa dos professores


Inauguração da quadra...


Mascaras africanas


  
MÁSCARAS AFRICANAS




 Máscaras


 “Mágicas, protetoras, lúdicas, miméticas tanto servem para encobrir ou revelar intenções de quem as usa.”
Imaginária ou não, a máscara serve para ocultar a verdadeira essência do homem, sejam seus instintos ou mesmos traços fisionômicos.
O seu uso pode significar esconder uma personalidade cotidiana para assumir as qualidades da personagem que ora representa. 
Desde a pré-história as máscaras são usadas juntamente com os tambores, cantos, danças e mímicas nos rituais religiosos e mágicos.
O mais antigo registro de sua existência foi encontrado na Caverna de Lascaux, na França em desenhos feitos nas paredes rochosas mostrando homens mascarados com cabeças de animais.
Nos rituais sagrados, a máscara intermedia a relação com o mundo invisível, expressando a fé na existência de seres sobrenaturais.
Também desempenha funções mágicas: No Antigo Egito elas eram colocadas sobre o rosto do mosto para ajudá-lo na passagem para a vida eterna. Gregos  e romanos usavam-nas em cerimônias religiosa. Na China e sudeste da Ásia, as máscaras de dragão eram usadas para afastar os maus espíritos.
Ainda hoje, sacerdotes de civilizações primitivas como os pajés entre os povos indígenas, usam máscaras para incorporar entidades que curam.
Na África, a máscara não serve só para esconder o rosto de quem a usa, ela o transforma em outro alguém diferente que pode ser um espírito ancestral, um ser do outro mundo. Essa “transformação” só acontece em momentos especiais como: rituais e cerimônias de iniciação, quando crianças se preparam para tornarem-se adultos; nos enterros; nas coroações de chefes e reis; festas da colheta ou plantio; rituais de curas de doenças; expedições de caça ou de guerra; policiamento e cumprimento da justiça
Percebe-se então que as máscaras têm funções educativas, religiosas, militares, policiais e econômicas.
A máscara não é apenas um objeto esculpido em madeira ou confeccionada em outro material. Ela inclui a roupa do mascarado e adereços que ele carrega. Mas ela só se torna uma máscara quando entra em ação, dançando a música dos tambores e outros instrumentos, enquanto a comunidade participa olhando, batendo palmas, cantando e estimulando.
Eram também usadas para protegerem o físico. Durante 650 anos em todo o Império Romano, gladiadores usavam máscaras nos confrontos com feras, em circos públicos e arenas. Mas foi na arte dramática que a máscara mais se enriqueceu, transformando-se em elemento cênico. Os artefatos eram confeccionados em barro, madeira, cortiça e ferro adornados com outros materiais. Em 500 a.C. sua forma foi aperfeiçoada e sua execução confiada a escultores.


As Máscaras Africanas
 
A função dos rituais nas sociedades
Os rituais são elementos fundamentais da cultura humana. Aparecem em absolutamente todas as sociedades da terra. Em algumas, seus integrantes, por vezes, não se dão conta de sua participação nos rituais (como a nossa sociedade ocidental). Em outras, todos os atos diários e cotidianos estão ligados aos aspectos religiosos e ritualísticos.
Os rituais são caracterizados por um conjunto de procedimentos práticos cuja função é marcar determinado acontecimento ou materializar o sagrado. Podem estar também ligados à evocação de eventos mitológicos por meio de uma liturgia. Aos condutores dos ritos normalmente lhes são atribuídos poder e prestígio.

O uso das máscaras
A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se, também, como elementos de afirmação étnica, expondo características particulares de cada grupo. Assim, existe uma enorme diversidade de formas, modelos, técnicas de confecção e aplicações.

Normalmente, a máscara é apenas um dos elementos utilizados nas cerimônias e rituais, havendo a combinação com outras manifestações, como dança, música e instrumentos musicais. Aparece ainda o uso de máscaras associado a objetos de cunho animatista, como amuletos. As máscaras são empregadas, basicamente, em eventos sociais e religiosos.
Na África, o artífice, antes de começar a esculpir uma máscara, passa por um processo de purificação, com reza aos espíritos ancestrais e às forças divinas. Tal prática faria com que a força divina fosse transferida para a máscara durante o processo de manufatura.
Por Rodrigo Aguiar
(Caminhos Ancestrais)

CULTURA AFRO-BRASILEIRA


SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR A CULTURA AFRO-BRASILEIRA

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
  • Musicas , ritmos e danças - Carimbó, capoeira,jongo,samba e cabloquinho.
  • Espaço geografico - localização do Brasil e da Africa no mapa, globo;
  • Pesquisa sobre a Bahia e costumes africanos;
  • Vídeo Escola- TV escola a cultura africana nas religiões;
  • Textos informativos - Leitura individual e coletiva sobre o assunto estudado;
  • Literatura - Lendas Africanas,
  • Leitura de Imagens :Desenhos e pinturas - através da lenda estudada, tela de artistas, música trabalhada, fotografia, paisagem, etc;
  • Instrumentos Musicais - Reconhecimento e identificação sonora do berimbau, tambor, pandeiro, afoxéagogô e caxixi. Estudando a origem de cada um deles e sua entrada/ participação nos ritmos africanos;
  • Reciclagem - Confecção de instrumentos musicais a partir de materiais trazidos de casa...
  • Corporeidade- Movimento, equilíbrio, concentração, ritmo-gingado,cooperação nas danças africanas;
  • Escrita -Listas de instrumentos musicais, países,história, texto informativos , consultas ao dicionário, atividades relacionadas ao continente africano;
  • Leitura - lendas africanas, receitas, músicas, textos informativos(livros,revistas,jornais,Internet,enciclopédia,atlas,almanaques...), ritmos, costumes...
  • Debate- Semelhanças x diferenças entre o Brasil e a África.
No YouTube você encontra várias danças africanas.Pesquise, estude e use da sua criatividade para elaborar suas ativiades. Procurando, certamente encontrará várias sugestões.

A cor da cultura



http://www.acordacultura.org.br/

A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira,
 fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de
 Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria
 especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em
 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas 
que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de 
vista afirmativo.




“O povo negro entendeu que o grande vencedor
Se ergue além da dor
Tudo chegou sobrevivente num navio
Quem descobriu o Brasil? 
Foi o negro que viu a crueldade bem de frente 
E ainda produziu milagres de fé no Extremo Ocidente.”




A QUESTÃO RACIAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Atualmente, o debate sobre as relações étnicas e raciais não ocorre apenas no 
Brasil. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2004, os quase 200 
países do mundo possuem em torno de 500 grupos étnicos, sendo que 
apenas 30 países não têm uma minoria étnica e religiosa que constitua pelo 
menos 10% da população. Estima-se que quase 900 milhões de pessoas – um 
sétimo da população mundial – fazem parte de algum grupo discriminado 
em seus próprios países. O mesmo relatório apontou que, desse número, cerca de
 518 milhões sofrem algum tipo de discriminação e/ou segregação sistemática
 derivada de motivos religiosos, raciais ou étnicos. Por outro lado, os 
movimentos migratórios atualmente em ascensão em todo o mundo, bem 
como o avanço do processo de globalização econômica, financeira e cultural, 
vêm promovendo experiências de interpenetração de culturas.


Uma outra música será evocada para enriquecer o trabalho de professores e 
professoras pesquisadoras: Ao Povo em Forma de Arte, escrita em 1978, por 
Wilson Moreira e Nei Lopes, para a  Escola de Samba Quilombo, do Rio de 
Janeiro. Essa canção, para nós, é como um farol – ilumina vários caminhos 
que, embora destacados no singular, são plurais: 
“(...) Há mais de quarenta mil anos atrás
A arte negra já resplandecia
Mais tarde a Etiópia milenar
Sua cultura até o Egito estendia
Daí o legendário mundo grego
A todo negro de ‘etíope’ chamou
Depois vieram reinos suntuosos
De nível cultural superior
Que hoje são lembranças de um passado
Que a força da ambição exterminou
Em toda a cultura nacional
Na arte e até mesmo na ciência
O modo africano de viver
Exerceu grande influência
E o negro brasileiro
Apesar de tempos infelizes
Lutou, viveu, morreu e se integrou
Sem abandonar suas raízes.


Poema Consciência Negra






Poema Consciência Negra
 
Sou a alma que ontem nasceu no mundo.
Sou filha da África,
Dos olhos de pérolas,
Do sorriso de marfim,
Dos sons dos atabaques em noite de luar,
Da roda de capoeira,
Do jongo ao maculelê.

Sou da raça que irradia perfume de alegria.
Sou semente da história humana,
De vida apesar de tanta dor.

Dos canaviais e senzalas,
Das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas.

Podem tirar a minha vida,
Menos o direito de sonhar,
De ter esperança...
De lutar por dignidade e respeito,
Nem que seja em grito mudo,
Clamando por igualdade e justiça,
E de acreditar num amanhã melhor.

 Sarah Janaína Leibovitch

Planos de Aula: As manifestações culturais afro-brasileiras



Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Compreender o que é uma manifestação cultural.
- Conhecer algumas das manifestações culturais afro-brasileiras.
- Analisar e localizar as regiões brasileiras em que as manifestações culturais afro-brasileiras mais se destacam e são preservadas pela população local.
- Compreender a importância da valorização das manifestações culturais afro-brasileiras.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios dos alunos para o encaminhamento desta aula.
 Estratégias e recursos da aula
Atividade 1 - Descobrindo o que é uma manifestação cultural.
Depois de apresentar aos alunos o significado do termo "manifestações culturais", introduza algumas das manifestações culturais afro-brasileiras, através das imagens abaixo relacionadas. Pedir aos alunos para observarem-nas atentamente e descrevê-las em detalhes, conforme suas vivências e percepções. Para mobilizar os alunos e possibilitar uma reflexão levante as seguintes questões:
1- Qual a etnia da maioria das pessoas que aparecem nas imagens?
2- Qual destas manifestações culturais você já vivenciou em seu dia-a-dia?
3- Como você vivenciou esta manifestação? O que achou dela?
4- Quais destas manifestações você sabe o nome?
5- Quais destas manifestações você conhece alguma característica? O que você conhece?
Esta arte foi retirada do site http://www.flickr.com/groups/culturaafrobrasileira . Utilize-a para introduzir o trabalho com as imagens questionando:
- Qual a etnia das pessoas representadas na imagem?
- Por que as letras foram coloridas de verde, amarelo e azul?
- Qual o significado da expressão afro-brasileira?
- Você conhece alguma manifestação da cultura afro-brasileira? Vamos tentar lembrar de algumas delas através das imagens a seguir.

cultura afro-brasileira


Cultura Afro-brasileira: Sugestões de atividades

18ª Coordenadoria Regional de Educação
ENCONTRO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Professora: Rosângela Moura Samaniego
Blog: produtodesaladeaularosangela.blogspot.com
Email:rosamaniego13@yahoo.com.br


   “Perguntaram a Portinari por que pintava aquela gente negra, feita de homens degredados da sorte.
 O pintor respondeu: - É preciso haver mudança, o homem merece uma existência mais digna. Minha arma é a pintura”.

Cultura Afro-brasileira

Sugestões de Atividades para a disciplina de Arte

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil 
que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasi
l colônia até a atualidade. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados 
hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, 
a culinária, o folclore e as festividades populares.

Música

A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos.
 As expressões de música afro-brasileiras mais conhecidas são, o samba, maracatu,
 ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe.
Instrumentos afro-brasileiros: Afoxé, Agogô, Atabaque, Tambor, Xequerê, e Berimbau
 (usado na Capoeira - arte marcial criada por escravos negros no Brasil durante 
o período colonial).

Sugestões de atividades:

• Audição, estudo, e ilustração de músicas.
 Criar letras de música e paródias (podem ser gravadas através do Programa Audacity).
• Realizar apresentações de dança.
• Confeccionar instrumentos musicais.

Sugestões de gêneros musicais: Axé music, Funk carioca, Pagode, Samba, Rap 
(tanto os ritmos marcados e repetitivos, como a força da palavra, e especialmente 
da palavra cantada presentes no Rap remetem a características das sociedades africanas.
 Além de narrar fatos do cotidiano e fazer a crônica dos acontecimentos, como 
fazem as sociedades africanas, as letras das músicas de rap denunciam a 
opressão e a marginalização a que estão submetidos os habitantes das periferias 
dos grandes centros urbanos, em sua maioria negros e mestiços. Geralmente 
acompanhando a música há um tipo específico de dança, o break, no qual as marcas
 africanas também são evidentes. Não mais o requebro dos quadris e o meneio 
de ombros presentes no samba, mas a quebra dos movimentos na qual a parte superior
 e a parte inferior do corpo se tornam quase independentes uma da outra, o que
 também é tipicamente africano).

Sugestões de músicas: Mundo Negro (O Rappa); Pérola Negra (Daniela Mercury); 
Mamma África (Chico César); Meu Ébano (Alcione); Olhos Coloridos (Sandra de Sá),
 “Uakti – lágrimas do sul”, “O conto das três Raças” (Clara Nunes).
Dança

A dança afro-brasileira, não possui respaldo técnico definido, nem escola 
formadora ou disciplinadora, como o "ballet clássico”, que segue na íntegra o modelo
 Russo. A dança afro-brasileira caracteriza-se, portanto, pela descontração e 
espontaneidade pessoal e individual do praticante, sem compromisso com técnica
 ou estilo e sim com sentimento que o move.

Alguns exemplos: baião-de pares, bambelo ou coco-de zambê-de roda, bate-baú-de
 roda, batuque-de-fileira, calango-de-pares, carimbó-de-roda, caxambu-roda,
 frevo-individual, jongo-de-roda, lundu-de-pares, macunlelê-de-fileira, 
mineiro-pau-de-pares, pagode de amarante de fileira, partido-alto-de-roda, 
samba-de-roda, tambor-de-crioula-de-roda.

Religião

Sugestões de atividades:

• Trabalhar cor, forma e textura presentes nas estampas dos tecidos usados na
 confecção da indumentária religiosa.
• Confecção de acessórios.

Culinária
A influência africana mais intensa está na culinária baiana, onde o azeite de dendê 
e o uso da pimenta são essenciais. Acarajé, vatapá e xinxim de galinha são 
alguns dos pratos trazidos pelos africanos, além de alimentos como a banana, 
o inhame e o cará.
Sugestões de atividades:

• Confecção de alguns pratos afro-brasileiros ( os alunos podem ser divididos
 em grupos e trazer os pratos prontos de casa).
• Oficina de culinária com a participação das mães.

Folclore e manifestações populares

Carnaval, Festas Juninas, Festa de Nossa Senhora do Rosário, Maracatus,
 Bumba-meu-Boi, Cavalhadas, Marujadas, Folia de Reis, Festas do Divino, Congadas.

Sugestões de atividades:

• Confecção de máscaras
• Confecção de fantasias
• Desenho e/ou confecção de personagens (papel mache, argila, sucata)
• Encenação

Oralidade/Literatura

Nas sociedades tradicionais africanas, a oralidade (a fala) é instrumento de 
comunicação mais direta, e elemento central na transmissão do conhecimento 
acerca das coisas do passado e na educação das pessoas conforme 
os padrões de comportamento de cada grupo.

 Contos, mitos, provérbios, frases enigmáticas, adivinhações.

Sugestões de atividades:

• Estudo de Contos, mitos, provérbios, adivinhações, frases enigmáticas.
• Ilustração ( desenho, colagem, fotografia, vídeos).
• Criação de livros.
• Encenação.

Técnicas de Produção

Muitas técnicas de produção e de confecção de objetos foram trazidas para o Brasil 
por africanos, que além da sua força de trabalho também nos deram alguns 
dos seus conhecimentos. Ferreiros, oleiros, tecelões, escultores, pastores e
agricultores são alguns dos exemplos de pessoas trazidas da África como escravas
 que tinham habilidades específicas.

Sugestões de atividades:

• Escultura
• Cerâmica e Tapeçaria (confecção e estudo de cores, formas e textura, através 
de desenho, pintura, e artes gráficas – laboratório de informática).
• Tecidos e Estamparia (estudo da cor, textura e formas, através de desenho,
pintura, e artes gráficas – laboratório de informática).

• Desfile de moda destacando a influência da moda africana no Brasil (uso de acessórios).

Artistas


O estudo da presença negra e mestiça na arte brasileira pode partir de nomes 
como, Mestre Valentim, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da
 Costa Ataíde. E também artistas do século XX como, Benedito José Tobias
 Iêda Maria, Rubem Valentim, Mestre Didi, Ronaldo Rêgo, Otávio Araújo, Jorge dos Anjos,
 Emanuel Araújo, Heitor dos Prazeres, Djanira da Motta e Silva, Cândido Portinari,
 Tarsila do Amaral, e outros.

Fontes de pesquisa:

terça-feira, outubro 16, 2012

Um check-list para analisar a gestão II


Materiais
Você, gestor, tem autonomia para selecionar e adquirir:

Livros?
Materiais pedagógicos?

Brinquedos?

Relação com as famílias
A parceria com os pais é importante para o aprendizado das crianças. Verifique na sua unidade e também faça uma consulta com eles para saber se:

Os familiares se sentem bem recebidos e tratados com respeito?
Os horários de reuniões de pais e o calendário escolar consideram as necessidades das famílias?
Os critérios de matrícula são claramente informados?
As informações da ficha de matrícula são usadas para conhecer melhor o público e embasar o planejamento?
Você atende os familiares individualmente em horários previamente agendados?
Os familiares de crianças com deficiência são bem acolhidos?
As queixas da comunidade sobre a instituição são levadas em consideração?
Os pais de alunos novos permanecem na instituição até que as crianças se sintam seguras?


Postura pessoal
Promover reuniões regulares com a equipe e as famílias reforça o vínculo com ambos. Você reserva tempo para atender com frequência:
Os funcionários?
Os professores?
Os pais dos alunos?
Verônica Fraidenraich (veronica.fraidenraich@fvc.org.br)



Um check-list para analisar a gestão


Gestão pedagógica
Algumas ações precisam estar asseguradas na rotina da escola. No seu dia a dia, você:

Está a par das atividades realizadas pelos docentes?
Assegura tempo de planejamento aos professores?
Envolve a comunidade na discussão do projeto político-pedagógico?
Promove avaliações dos professores e da instituição?
Garante reuniões regulares de formação em serviço?


Conhecimentos do cargo
O cargo de gestor exige uma formação que garanta competência para lidar com as questões administrativas e pedagógicas. Você, gestor, está preparado para:

Manejar com habilidade a gestão de recursos humanos?
Implantar uma programação bem elaborada, levando em conta as especificidades da Educação Infantil?
Usar a legislação relacionada à área?
Acompanhar a gestão financeira?
Conduzir a elaboração e a revisão do projeto político
pedagógico?
Seguir os princípios de uma gestão democrática?
Cultivar uma boa relação com os pais e a comunidade?


Avaliação institucional
As ações regulares de monitoramento ajudam a medir avanços e detectar problemas no processo de ensino e aprendizagem. Faz parte da proposta da escola:

Avaliar o desempenho dos professores?
Usar os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil do MEC?
Empregar procedimentos de autoavaliação institucional?


Recursos humanos
Olhar para os funcionários e suas condições de trabalho é um dos atributos do gestor. A escola conta com:

Professores em número suficiente?
Baixa rotatividade no quadro docente?
Um conselho escolar ativo, com a participação efetiva de diretor, professores, funcionários, pais e demais representantes da comunidade?