sábado, fevereiro 20, 2010

Inimigos para a saúde

Alunos no pátio da escola


Inimigos dentro da sala de aula
Danielle Caroline Rodrigues

Poeira ,Pó de giz geram irritações e ressecamento das vias aéreas, os quais predispõem uma alteração vocal, além de outros problemas de saúde, como renites e alergias. As salas de aula devem estar sempre muito limpas e arejadas para que essas complicações sejam minimizadas. Observe se as cortinas e tapetes são aspirados freqüentemente; remova o pó dos armários, carteiras e cadeiras e limpe o quadro de giz com um pano úmido pelo menos uma vez por semana. São os pequenos cuidados que refletem numa boa saúde dentro e fora da sala de aula. E ótima aula.

3 dicas para uma classe mais participativa

3 dicas para uma classe mais participativa
Adelaide Marques
Algumas vezes, as aulas parecem se arrastar. Você tenta de tudo para conseguir a participação dos estudantes, mas nada. Uma das causas da apatia pode estar em seus alunos. Se eles não encontram nenhum ponto de contado entre si e com você e sua aula, se não sabem porque estão ali, bem, ninguém vai participar mesmo.

1 – Use o conhecimento dos alunos. Imagine-se, leitor, caindo no meio de um seminário sobre neurocirurgia. Ou sobre técnicas avançadas de construção de pontes. Ou treinamento de um time de rúgbi. Bem, muitos de seus alunos também se sentem assim. Não é seu conhecimento que importa, mas o que eles sabem sobre aquele assunto. Assim, ligue sua matéria com algo palpável. Pode ser uma maneira de melhorar a precisão do chute para ensinar física, gastos com roupas e comidas para lecionar matemática e os grupos étnicos da cidade para falar sobre história e geografia.

2 – Inclua uma meta. O que os alunos vão receber ao final daquela matéria? A resposta “passar de ano” não vale muito. Procure dar-lhes motivos práticos. Português, por exemplo, é uma das coisas mais úteis para uma banda de garagem fazer letras decentes. Matemática e física os ajudam a organizar melhor o dia-a-dia e a ganhar tempo.

3 – Participar não é brigar nem concordar. Mostre a eles, desde cedo, que podem ter opiniões diferentes entre si (e até divergir do professor) e se expressar sem cair nos ataques pessoais e brigas. Isso vai estimular o debate uma vez que alguns alunos pensam que devem engolir tudo o que o professor diz. Com isso, preferem não dizer o que pensam (pois estão pensando “errado”), e não participam. Estimule o debate civilizado.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

NA FAZENDA DOURADINHA

CANINHA
PEGANDO NO BOI KKKKKKKKKKKKKK


NO ENGENHO

ALUNOS



FAZENDA DOURADINHA- REDENÇÃO CEARÁ

SENZALA
CASA GRANDE

História da escravidão é preservada em museu
A história da escravidão no Ceará e o pioneirismo de Redenção em libertar os escravos são lembrados no Museu Senzala do Negro Liberto
Rita Célia Faheina - Enviada a Redenção
Era 1º de janeiro de 1883. Naquele dia chegavam à então Vila Acarape, abolicionistas como Liberato Barroso, Antônio Tibúrcio, Justiniano de Serpa, José do Patrocínio, João Cordeiro para assistir à alforria de 116 escravos do lugarejo. A partir daquele ato, em frente à igreja matriz da localidade, não haveria mais escravos ali e a vila ganhou o nome de Redenção, pioneira em dar fim à escravidão no País. A história é contada para os visitantes do Museu Senzala do Negro Liberto, que fica no sítio Livramento, em Redenção, a 60 quilômetros de Fortaleza. Na área, encontram-se a original casa grande dos senhores do engenho, a senzala, o canavial e o antigo maquinário de fabricar a cachaça Douradinha.


Nos pequenos e escuros cubículos da senzala viviam cerca de 100 escravos. Eles eram obrigados a entrar ali às 18 horas e sair às 6 horas. Dormiam no chão, em cima de esteiras de palha. Em cada cômodo, encontram-se os instrumentos de tortura, como as correntes, algemas e gargalheiras. Essas últimas serviam para prender o escravo na parede pelo pescoço. Tinha até para criança e adolescente. ''Eles passavam menos tempo no castigo, mas era como se fosse para mostrar-lhes o que passariam quando fossem adultos'', acrescenta o guia.
Até barulho, conversas eram motivos para eles serem castigados. Muitos ficavam à noite presos em algemas nas paredes, de braços para cima. Na senzala, também foi conservado o tronco onde os negros ficavam imobilizados e apanhavam com chicotes que tinham lâminas de ferro. ''Quando algum tentava fugir, ficava no tronco durante nove noites, quando era chicoteado e depois recebia um banho de água e sal'', diz Paulo Henrique. Ainda na senzala, ele abre uma porta de ferro, sem qualquer abertura, e mostra o quarto escuro onde ''os escravos rebeldes'' ficavam. Mal consegue comportar uma pessoa adulta.
Outro tipo de castigo eram as algemas usadas pelo feitor (administrador da fazenda) para prender os escravos na parede. Eles ficavam de braços para cima, e muitos com os pés sem encostar no chão. ''Tinham muita dificuldade para respirar nessa posição'', completa o guia turístico. A passagem interna da senzala para a casa grande era por dentro do banheiro do senhor do engenho. Era uma porta forte e estreita e paredes muito largas para que os escravos não invadissem o casarão. Na sala da mucama - escrava jovem que era escolhida para auxiliar nos serviços caseiros -, tinha um janelão onde o senhor do engenho apontava a escolhida e uma porta por onde as preferidas entravam para a casa grande.