quarta-feira, agosto 07, 2013

IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL DO MEIO AMBIENTE



A Conferência na Escola é o momento em que estudantes, professores e demais interessados reúnem-se para dialogar sobre como transformar sua escola em um espaço educador sustentável, constituindo-se, assim, em um lócus privilegiado para aprofundar o debate sobre o tema da 
Conferência em nível local.
Nesse momento, cada escola: construirá ou fortalecerá a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola - COM-VIDA que deverá organizar a conferência envolvendo a comunidade com o Tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. A escola elaborará um projeto de ação, de acordo com os conhecimentos adquiridos no cotidiano escolar e nos materiais encaminhados para o processo da IV CNIJMA, a ser colocado em prática após o evento; criará um material de educomunicação para divulgar o projeto; elegerá um delegado ou delegada (e suplente); e compartilhará o resultado do trabalho coletivo com outras escolas e com a comunidade.

terça-feira, julho 23, 2013

Curso

http://solarpresencial.virtual.ufc.br/

SECADI - Curso de Educação em Direitos Humanos 2013 - Aperfeiçoamento

O Curso de Educação em Direitos Humanos visa apoiar a formação de profissionais da educação básica da rede pública de ensino na área de educação em direitos humanos; a produção e publicação de materiais didáticos especializados em direitos humanos para professores/as e estudantes; além da criação de atividades educativas por meio eletrônico utilizando a educação à distância.

Tivemos a aula presencial nos dias 19 e 20/07. Foi muito bom, pois conhecemos os participantes e os tutores. Como também as discussões foram ótimas. 

domingo, junho 30, 2013

PARA O MÊS DE AGOSTO

A RESPONSABILIDADE DO PAPAI. 
(Carmem da silva Pereira)

Pode ser apresentado tanto por filhos, como por pais. Deve ser dividido em jogral, divisão a seu critério.


Ser pai é procurar ser amigo, o espelho e o mestre do seu filho.

Ser pai é ter no coração a alegria de ser pai!

É ser feliz pelo simples privilégio de ter um ou mais filhos para com eles conviver.

É chorar quando o filho chora, é sorrir quando o filho ri, é sofrer quando o filho sofre.

Ser pai é acordar bem cedinho, e o pão de cada dia ganhar.

Ser pai é ouvir no final do dia os filhos e a esposa perguntarem: como foi o seu dia? Muito cansado estás?

Esquecendo lutas e fadigas, aos filhos abraça e ensina a orar: Graças, ó Deus, nosso Pai, pelo dia de trabalho e o pão que tu nos dás.

Ser pai é ensinar aos filhos os caminho do bem.

Ser pai é tornar-se como uma criança, para com os filhos brincar, e tornar-se juvenil, para com eles dialogar.

Ser pai é incentivar, aconselhar,

E os passos de seu filho acompanhar.

Nunca a falsidade usar, pois, ser pai requer somente a verdade retratar.

Ser pai: Que pequenina frase, mas quanta responsabilidade!
É com o filho participar de derrotas e vitórias,


E não somente dos sonhos, mas também da realidade.

PAIS “ENSINEM A SEUS FILHOS O CAMINHO EM QUE DEVEM ANDAR, E AINDA QUANDO FOREM VELHOS NÃO SE DESVIARÃO DELES”.

JULHO - FÉRIAS


quinta-feira, junho 13, 2013

GESTÃO DE FINANÇAS ESCOLARES




Alessandra R. de Vasconcelos BASTOS


Resumo: A realidade da gestão escolar tem exigido cada vez mais que seus gestores estejam bem preparados para enfrentar as necessidades pertinentes as escolas, sejam elas de rede pública ou privada, em especial quanto à gestão de recursos financeiros.Sob este aspecto, há a necessidade de se ter processos organizacionais para que o setor de recursos financeiros da escola seja eficiente, de modo a proporcionar um ensino de qualidade, com transparencia e compromisso. Além de cumprir todas as obrigações legais, funcionais, operacionais que cabem a ela. Sendo ela de gestão pública ou privada, deve – se aplicar os princípios básicos da administração: legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade.
Palavras-chaves: gestão financeira, administração pública e privada.


A transformação da escola em unidade de despesa representa a autonomia a ela dada para gerir seus recursos financeiros. Sendo assim, a escola passa a ter mais responsabilidades técnicas, legais e administrativas.
Essa transformação que representa a primeira etapa na mudança do atual padrão de financiamento da educação tem como objetivo dar autonomia financeira às unidades escolares.
Gadotti (1990-p176) diz que “[...] não podemos separar a idéia de autonomia e sua significação política e econômica, isto é, da capacidade de decidir, dirigir, controlar, portanto, de autogovernar-se, de ser pleno cidadão[...]”
As escolas são unidades administrativas que podem pertencer às estruturas diferenciadas, de acordo com a forma de governo ao qual estão veiculadas, em especial quanto à gestão de recursos financeiros.
É importante que o próprio gestor realize a gestão financeira numa atitude consciente e comprometida com a realidade escolar, e perceba a gestão financeira como uma de suas competências. Para isso, deve seguir as etapas fundamentais da gestão financeira que são:
1- Planejamento,
2- Execução e
3- Prestação de contas.
A escola pública faz do sistema de administração pública da educação e tem o dever de cumprir todas as obrigações legais, funcionais, operacionais que cabem a ela. Sendo ela de gestão pública, deve – se aplicar os princípios básicos da administração pública: legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade.
É responsabilidade de o gestor aplicar com maior compromisso esses princípios.
Um modelo de plano de aplicação de recursos e as classificações que as despesas recebem, onde devem conter:
1- O titulo projeto; o período de execução (inicio/ término);
2- Identificação do objeto (com o que será gasta) justificativa da proposição (explicar a necessidade de se gastar com o objetivo);
3- Cronograma de execução (meta, etapa ou fase);
4- Plano de aplicação (valor em R$);
5- Cronograma do desembolso (data e valor em R$ que serão gastos as recursos).
Assim, o gestor sente – se mais seguro para realizar de forma mais eficaz a gestão financeira da sua unidade escolar.
Se os recursos financeiros recebidos pelo poder público não forem suficientes, cabe ao gestor buscar fontes adicionais de recursos para manter o bom funcionamento da escola num processo de descentralização administrativa que enfatiza a autonomia de gestão das escolas.
É necessário que o gestor tenha em mãos um quadro geral da situação da escola, bem como da comunidade na qual está inserida. Primeiro, para saber de quanto à escola dispõe em recursos financeiros e de quanto necessita; em segundo, para conhecer melhor os principais setores econômicos da comunidade e identificar as possíveis fontes alternativas, de recursos financeiros, sejam elas ligadas aos pais de alunos, ao comércio local, a indústrias e empresas locais, agentes comunitários, etc.
Isso é o que chamamos de parceiras. Desta forma, fica mais fácil para gestor criar estratégias de captação de recursos privados. Que somados aos recursos públicos, traz melhorias nas condições de realização do trabalho pedagógico.
Percebe-se que o gestor precisa ampliar seus conhecimentos, adquirir algumas habilidades relacionadas à gestão de recursos financeiros, como elaborar planos de aplicação, quadros demonstrativos de despesas, planilhas e prestação de contas, para poder atuar corretamente na gestão financeira, além de proporcionar um ensino de qualidade com transparência e compromisso.

Referências:
PROGESTÃO: Como gerenciar os recursos financeiros? Módulo VI. Ana Maria de Abulquerque Moreira, José Roberto Rizzotti; coordenação geral Aglaê de Medeiros Machado. - Brasília: CONSED- Conselho de Secretários de Educação, 2001.
PROFISSÃO MESTRE: Administração escolar – um negócio chamado educação páginas14 e 15 – Dezembro 2004. Ed. 
Humana
Editorial.
GESTÃO EM REDE: Programa Dinheiro Direto na Escola e o Processo de Gestão Participativa. Páginas 12 a19. Brasília: CONSED- Conselho de Secretários de Educação. – Junho 2007.

ETAPAS PARA UMA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

1. Definição de prioridades
Para o professor Almir Ferreira de Sousa, da Universidade de São Paulo, "sem a visão geral das necessidades da escola, o diretor se dedica só a apagar incêndios". Esse olhar panorâmico é conseguido com a reunião de representantes de professores, funcionários, equipe gestora, estudantes, pais e comunidade para defi nir prioridades, com a participação ativa da APM e do Conselho Escolar. Para garantir a aprendizagem, vale se perguntar o que é imprescindível para atingi-la. Materiais? Obras de reparo? Formação de professores? As respostas viram uma lista e cada item ganha uma ordem de urgência antes da distribuição dos recursos.
2. Cálculo correto dos gastos
Quanto mais detalhado for o planejamento, melhores serão os resultados. "Distribuir recursos é como servir um bolo. Algumas pessoas se satisfazem com um pedaço maior, e outras, com um menor", exemplifi ca Andrea Silveira, diretora fi nanceira do Instituto de Gestão Educacional Signorelli e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio de Janeiro. Para calcular certo cada fatia (os gastos) do orçamento e compreender como melhorar a receita da escola, é preciso ter referência. Uma boa maneira de adquirir parâmetros é levantar nos documentos da instituição o histórico de gastos de três ou quatro meses do ano anterior e fazer uma média de quanto cada área demandou (informática, recursos humanos, material etc). Não custa lembrar que a escola pública deve seguir as normas da Lei de Licitações. De acordo com os valores e o tipo de gasto, essa legislação estabelece a obrigatoriedade de haver uma ação que permita a comparação de preços (concorrência, tomada de preços ou carta-convite) antes da contratação do serviço ou da compra de material. Por menor que seja esse gasto, o processo referente a ele deve conter, no mínimo, três orçamentos registrados.
3. Elaboração do orçamento geral
Se você fez bem a lição de casa nas etapas anteriores, está pronto para esta - que nada mais é que o detalhamento do plano de gastos. Nesse planejamento devem constar os valores definidos para cada uma das prioridades, assim separados: estimativa de entrada de recursos e de arrecadação (receitas) e previsão de despesas. De acordo com a terminologia do orçamento público, essas últimas devem ser classificadas em dois grupos. As "correntes" se referem aos gastos diários com a manutenção da escola, como compra de material e contratação de serviços. As "de capital" são as despesas com equipamentos, materiais permanentes e execução de obras. Para que o planejamento não desande é preciso estar sempre atento ao fluxo de caixa, ou seja, ao dinheiro que entra e sai diariamente. Como os imprevistos sempre acontecem, como margem de segurança é recomendável prever uma reserva. Outra medida que garante um bom controle da execução orçamentária é cuidar para que sejam emitidos sempre cheques nominais. Esse procedimento facilita o acompanhamento do extrato bancário, o que deve ser feito com frequência.
4. Prestação de contas transparente
A escola tem de prestar contas de seus gastos à Secretaria de Educação à qual é vinculada, aos executores dos programas de fi nanciamento com os quais estabelece parceria - em períodos estabelecidos previamente por lei ou pelo regulamento da entidade fi nanciadora - e à comunidade. Os balanços fi nanceiro e orçamentário são obrigatórios, conforme determina o artigo 70 da Constituição Federal. Acompanhado por documentos fi scais e justifi cativas, o relatório de prestação de contas precisa ser aprovado pelo conselho fi scal da escola antes de ser divulgado. Os formulários para essa finalidade mudam de acordo com o órgão de onde saem os recursos. No caso da verba recebida pelo PDDE, a escola também encaminha a prestação de contas para a Secretaria. Os formulários estão disponíveis no site do FNDE (www.fnde.gov.br). Já com relação aos recursos fi nanceiros privados, é essencial atender aos critérios da instituição que repassou a verba. Numa gestão democrática, a comunidade precisa ser informada de todas as aplicações feitas em benefício da escola. Mas isso pode ser divulgado de maneira mais informal, publicando as informações no jornal interno, no mural ou em assembleias com a presença de pais e alunos.
5. Comprovação de gastos
Todos os originais de documentos fiscais precisam ser encaminhados ao órgão responsável pela contabilidade. Lá ficam disponíveis para a fiscalização do Tribunal de Contas. Para garantir o controle interno, porém, é recomendável manter cópias de tudo. A boa organização da papelada é meio caminho andado na hora de justifi car as despesas. Fica mais fácil encontrar os documentos e manipulá-los se estiverem separados por contrato. Uma boa prática é criar uma pasta (ou processo) para cada um. Por exemplo, se a escola recebeu da Secretaria uma verba para executar uma obra na cozinha, o ideal é documentar esses reparos, organizando a papelada por ordem cronológica: comprovantes, extratos bancários, notas fiscais e recibos, plano de aplicação dos recursos e prestação de contas. São válidos somente os recibos e documentos emitidos em nome da escola. Aqueles em nome de pessoa física ou de terceiros ficam de fora.

Como garantir uma gestão financeira eficiente....

Administrar o orçamento requer organização, responsabilidade e transparência, uma vez que a gestão dos recursos públicos é regulada pelas leis federais de Direito Financeiro (4.320/64) e de Licitações (8.666/93) e pela lei complementar de Responsabilidade Fiscal (101/2000). O artigo 212 da Constituição diz que a União deve aplicar no mínimo 18% (e os estados e municípios, 25%) de suas receitas em Educação. A verba que vem do governo federal é distribuída pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por canais como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) - depositado na conta bancária da entidade executora da escola, geralmente a Associação de Pais e Mestres (APM), e ganhando rapidez para suprir necessidades básicas de manutenção, aquisição de material didático e formação. Já os recursos dos estados e municípios são administrados pelas Secretarias de Educação, que providenciam itens como estrutura física, carteiras e pagamento de funcionários. Existe ainda o montante arrecadado em eventos ou em parcerias com o setor privado. Quanto mais você estiver familiarizado com as etapas abaixo, menos tempo gastará com essa tarefa.

ATRIBUIÇÕES DE UM DIRETOR ESCOLAR

São Atribuições do diretor de escola:
Elaborar e apresentar plano de trabalho no início de cada ano letivo.
Coordenar a elaboração e a implantação do projeto político pedagógico, ou proposta pedagógica e do regimento escolar, junto com o vice-diretor e com o coordenador pedagógico.
Coordenar as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras de acordo com as orientações do conselho escolar e da Secretaria Estadual de Educação.
Executar as determinações dos órgãos aos qual a unidade escolar está subordinada.
Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente e os convênios propostos no projeto pedagógico da unidade escolar.
Representar a unidade escolar, responsabilizando-se juntamente com o conselho escolar pelo seu funcionamento.
Elaborar o plano de aplicação dos recursos financeiros para avaliação e aprovação.
Manter atualizado o inventário dos bens públicos, zelando por sua conservação.
Apresentar à comunidade, dentro dos prazos estabelecidos, os resultados da avaliação de desempenho e a movimentação financeira da unidade escolar.
Propor ações que visem à melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Submeter à apreciação do Conselho escolar as transgressões disciplinares dos alunos, ouvida a coordenação pedagógica e o conselho escolar.

MAIS SOBRE O PERFIL DE UM DIRETOR ESCOLAR...


  • Ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos: o diretor deve estar atualizado com relação a todos esses temas e como eles afetam a gestão da escola.
  • Ter espírito ético e solidário: o diretor precisa conduzir suas atribuições sempre respeitando os princípios éticos, com imparcialidade e isenção, mas sem ser ausente e distante dos acontecimentos. Também deve promover que todos na escola também respeitem estes princípios.
  • Ser conhecedor da realidade da escola: o diretor precisa conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade envolta da escola. Ele deve entender o contexto da sociedade em que a escola está inserida, conhecer o meio onde os alunos vivem, entender suas famílias e descobrir os problemas que cercam a escola e também os pontos positivam existente envolta dela. O diretor precisa saber que tudo o que acontece fora da escola acaba exercendo influência dentro dela.
  • Ter credibilidade na comunidade: o diretor precisa ser uma pessoa que transmita credibilidade, quer na sua conduta profissional, como pessoal e até mesmo na familiar. As pessoas, na maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da escola com o comportamento que ele apresenta na vida social. Portanto, é de se esperar que a pessoa que venha a ser diretor de uma escola, seja uma pessoa de credibilidade junto a comunidade que ele representa.
  • Ser um defensor da educação: o diretor precisa acreditar no modelo de ensino, nas práticas educacionais e no sistema de educação como um todo. Deve também ter compromisso na elaboração e execução das políticas públicas e, além de acreditar, deve repassar para os outros, esse seu entusiasmo.
  • Ter liderança democrática e capacidade de mediação. Sabemos que estamos sendo repetitivos, mas o diretor para poder dirigir a escola precisa saber ouvir a todos, dividir responsabilidades e ser capaz de mediar conflitos e oposições. Somente assim é que ele irá construir uma gestão democrática e participativa.
  • Ser capaz de auto-avaliar-se e promover a avaliação do grupo. O diretor precisa saber que nem sempre está certo e que nem sempre tem razão, nem ele e muitas vezes nem o grupo. Por isso, ele deve ser capaz de reconhecer isso e tomar as medidas necessárias para corrigir suas deficiências e as deficiências do grupo. Entenda isso, como um sinal de humildade. Ao fazer uma avaliação de si mesmo e do grupo o diretor está tendo a grande oportunidade de medir seus erros e acertos e corrigi-los a tempo antes que seja tarde demais e comprometer todo o seu trabalho e o trabalho de sua equipe.
  • Ter a capacidade de resolver problemas: o diretor deve ser capaz de ver, ouvir, sentir o problema no momento e no local onde está acontecendo, sem fugir dele e sem tentar adiar a sua solução. Os problemas sempre irão existir e o diretor deve dar encaminhamento a eles, procurando resolve-los de forma definitiva e não tomando medidas paliativas que somente acobertem o problema naquele momento, permitindo que mais tarde eles se repitam. Sempre busque a ajuda e a participação de outras pessoas para ouvir suas opiniões sobre a questão e dividir as responsabilidades pelas decisões tomadas.
  • Ser transparente e coerente nas ações. O diretor deve sempre tornar de conhecimento de todas as suas ações e decisões e fazendo isso de forma antecipada não esperando que venham primeiras as cobranças para só depois dar esclarecimentos, pois isso pode gerar dúvidas sobre a sua gestão, causando um clima de desconfiança entre as pessoas. Portanto, a palavra chave é comunicação. O diretor deve prestar contas de seus atos e, para isso, poderá utilizar os diversos meios de comunicações existentes e disponíveis na escola para dar clareza e retidão aos seus atos. Não deve agir por impulso e demonstrar coerência entre aquilo que ele diz e aquilo que ele faz.

Como nós havíamos falado anteriormente, esses são apenas alguns dos atributos que se espera de uma pessoa que queira assumir a função de diretor escolar. Sugerimos então que o candidato a diretor faça uma sincera avaliação de si mesmo e identifique os pontos que precisa desenvolver e melhorar.

PERFIL DO GESTOR ESCOLAR

Como Deve Ser Um Diretor

Autor: Rosângela da Glória Santos

Perfil do diretor escolar
Antes de qualquer coisa, a pessoa que pretende assumir a direção de uma escola, deve apresentar algumas características que podem influenciar diretamente na forma em que ele vai conduzir a gestão da escola. Não quer dizer que ele precise ter todas elas, mas que se essa pessoa se auto-avaliar e se souber ouvir as pessoas que o cercam, ela poderá ver quais são suas deficiências e saber em quais aspectos precisa melhorar. Vamos ver então algumas características que formam o perfil do diretor escolar.
O diretor escolar precisa:
Ter pré-disposição para trabalho coletivo. Esta é uma das exigências básicas: saber trabalhar em equipe, afinal o que queremos é que na escola seja feita uma gestão participativa e democrática, portanto o diretor deve saber trabalhar em equipe.
Ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos: o diretor deve ser uma pessoa que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do desenvolvimento de sua escola.
Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações : o diretor precisa ser uma pessoa sempre disposta a estimular e incentivar as ações positivas de seu estabelecimento, sempre que possível encabeçando essas iniciativas ou à frente delas, junto das pessoas que as iniciaram.

INFRAESTRUTURA DA ESCOLA

Investimentos em infraestrutura básica podem impactar positivamente no desempenho dos alunos

Qualidade da infraestrutura
Diversos estudos demonstram que implementar políticas de padronização mínima da infraestrutura escolar pode ter impacto significativo no aprendizado dos alunos. No Brasil, onde muitas redes contam com instalações precárias, os efeitos desse tipo de investimento podem ser substanciais.
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Área física da escola
Qual é o tamanho ideal da escola pública no Brasil? O que é melhor para o desempenho dos alunos: uma escola grande, com centenas de estudantes e diferentes níveis de ensino, ou pequena, com poucos alunos e apenas uma etapa da Educação Básica? Nos últimos anos, essas questões têm mobilizado os gestores, mas permanecem sem resposta.
Quadras de esporte
A única atividade extracurricular sobre a qual há evidência de impacto no aprendizado é a esportiva. Faltam, no entanto, estudos sobre os efeitos da presença – ou não – de quadras de esporte nas escolas.
Acessibilidade
Crianças com deficiência que estudam em escolas com salas de aula adaptadas aprendem mais? Os estudos ainda precisam investigar o impacto da acessibilidade no desempenho dos alunos.
Acesso a serviços públicos
Cerca de 40% das escolas do país não têm acesso a rede de esgoto e mais de 35% sofrem com a falta de abastecimento de água. O impacto dessas carências no desempenho dos alunos é outra lacuna das pesquisas existentes.
Espaço nas salas de aula
Segundo as pesquisas, o tamanho da turma tem influência no aprendizado. O que ainda não se sabe é se o espaço nas salas de aula também pode fazer diferença na proficiência.
Qualidade do ambiente na sala de aula (luminosidade, ruído e ventilação)
O efeito isolado de fatores como luminosidade, ruído e ventilação da sala de aula ainda é uma incógnita. Os estudos não sabem precisar o quanto o aprendizado dos alunos depende de cada um deles.
Mobiliário escolar
O mobiliário é outro aspecto da infraestrutura básica de uma escola cujo efeito isolado ainda é desconhecido. 

Qualidades do professor

Qualidade depende de uma série de fatores investigados pelas pesquisas

Qualidade do professor
Estudos realizados na última década deixam claro que a qualidade do professor tem grande impacto sobre o desempenho educacional dos alunos. O melhor corpo docente, no entanto, não reúne necessariamente os professores mais escolarizados, os mais experientes ou os mais bem remunerados. Há uma ampla gama de informações, como desempenho efetivo dos alunos e avaliações da direção e da comunidade escolar, que também devem ser levadas em conta.
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Habilidades cognitivas e não cognitivas do professor
Os poucos estudos disponíveis sobre o tema encontram evidências de que a habilidade verbal pode fazer diferença no aprendizado do aluno. No entanto, não se sabe exatamente o que está por trás desse resultado. Os alunos aprendem mais porque as aulas ministradas por professores com essa habilidade são melhores ou porque esses professores têm mais facilidade para motivar os demais agentes envolvidos no aprendizado? 
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Experiência do professor em sala de aula
A experiência é um dos atributos observáveis do professor que têm impacto sobre o aprendizado dos alunos, especialmente nas comunidades mais vulneráveis. De acordo com as pesquisas, a relação entre experiência e aprendizado tende, no entanto, a ser não linear. O que faz diferença são os dois primeiros anos.
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Formação acadêmica do professor
Estudos comprovam: o bom professor não é necessariamente aquele com maior titulação acadêmica. No entanto, uma faculdade de boa qualidade deve fornecer conhecimentos teóricos e práticos importantes para a promoção do aprendizado dos alunos. O desafio é desenvolver políticas que gerem melhorias na qualidade da formação inicial dos professores e, ao mesmo tempo, deem-lhes apoio para alcançar um bom desempenho em sala de aula. 
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Conhecimento do professor
Alunos de professores que obtiveram melhores notas na universidade — e que continuam a ter bom desempenho em testes que avaliam seus conhecimentos — aprendem mais. Como o conhecimento que o professor tem sobre determinada disciplina é o mecanismo implícito para a melhoria do aprendizado dos alunos, motivações e talentos específicos para essas áreas do conhecimento podem ser os fatores determinantes desse aprendizado.
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Concursos e certificação do professor
Selecionar professores com base em certificações e na aprovação em concursos pode ajudar na escolha dos melhores profissionais, mas não deve ser o único critério levado em conta. Dados sobre o aprendizado dos alunos e sobre o desempenho do professor em sala de aula também precisam ser considerados, sobretudo na promoção de remuneração diferenciada.
Veja estudos e pesquisas sobre o assunto
Formação continuada do professor
Os estudos que serviram de base para esse trabalho concentram-se no impacto da formação inicial. O efeito da formação continuada na proficiência do aluno ainda precisa ser mais bem investigado. 
Formação do professor em serviço
Pesquisas relacionadas à formação acadêmica do professor indicam que capacitações em serviço sobre gerenciamento de sala de aula são particularmente importantes para professores nos primeiros anos de carreira.

segunda-feira, maio 13, 2013

CONFERÊNCIA DO MEIO AMBIENTE 2013


Apresentação

A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente - CNIJMA é um instrumento voltado para o fortalecimento da cidadania ambiental nas escolas e comunidades a partir de uma educação crítica, participativa, democrática e transformadora. Ela se caracteriza como um processo dinâmico de encontros e diálogos, para debater temas propostos, deliberar coletivamente e escolher os representantes que levarão as ideias consensuadas para as etapas sucessivas.
Envolver estudantes, professores, juventude e comunidade no enfrentamento do desafio de construirmos juntos uma sociedade brasileira educada e educando ambientalmente para a sustentabilidade: esta é a tarefa do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, representado pela Diretoria de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente(MMA) e pela Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEA) do Ministério da Educação(MEC).

PUBLICAÇÕES DA IV CNIJMA


Biblioteca

A IV CNIJMA terá como tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis, com o objetivo de fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino, propiciando atitude responsável e comprometida da comunidade escolar com as questões socioambientais locais e globais, com ênfase na participação social e nos processos de melhoria da relação ensino-aprendizagem, em uma visão de educação para a diversidade, inclusiva e integral.
Assim as publicações contidas na biblioteca tem por objetivo subsidiar as escolas na realização da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente.
A publicação Passo a Passo para a Conferência de Meio Ambiente na escola + educomunicação trata das políticas fomentadas pela Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEA) visando a consolidação da escola como um espaço estruturante e permanente para realizar ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente na escola e na comunidade e tem como  objetivo de subsidiar pedagogicamente a tarefa de construir conhecimentos para "Cuidar do Brasil" a partir da reflexão sobre as ações e exemplos no cotidiano escolar. Esta publicação é um convite para que a escola realize a conferência envolvendo estudantes, profissionais da educação e toda a comunidade escolar para dialogar, refletir e agir em prol da qualidade de vida.
O caderno Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis é um subsídio pedagógico para a realização do processo da IV CNIJMA. Tem a função de explicitar o conceito de "espaço educador sustentável" e fornecer o fio lógico para conectar a temática das mudanças ambientais globais com as mudanças almejadas no currículo, na gestão e no espaço físico da escola com vistas à transição para a sustentabilidade.  Este material apresenta ainda sugestões de como o tema pode ser trabalhado para chegar ao produto almejado pela Conferência, isto é, projetos de ação e intervenção que auxiliem a comunidade escolar a modificar os espaços construídos, revisitar os currículos, tornando-os coerentes com as premissas da sustentabilidade socioambiental.
O kit de cadernos Mudanças Ambientais Globais: pensar + agir na escola e na comunidade é composto por quatro publicações, Água, Ar, Fogo e Terra. Em sua abordagem ambiental, são retomados conceitos da filosofia ocidental, como também olhares da literatura e das artes plásticas.  Esses cadernos trazem conceitos-chave, informações e sugestões de atividades relevantes para auxiliar as escolas no aprofundamento da temática concernente à quarta edição da CNIJMA, de forma clara e objetiva.
A publicação Formando Com-Vida - Construindo Agenda 21 na Escola trata a respeito da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – Com-Vida e construção da Agenda 21 na Escola, que são políticas fomentadas pela CGEA visando a consolidação da escola como um espaço estruturante e permanente para realizar ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente na escola e na comunidade. Esta publicação também convida para a mobilização da comunidade escolar na organização das conferências infantojuvenis e outras ações que possibilitem o exercício da cidadania socioambiental na Escola.
O encarte "Caderno de Consumo Sustentável – Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade" aborda a questão do consumismo infantil, apresentando informações e dados relevantes sobre essa temática com o objetivo de proporcionar uma reflexão e incentivar mudanças de comportamento de consumo.
A publicação "Revista Turma da Mônica – Cuidando do Mundo",  resultado de uma parceria entre Maurício de Souza e o Ministério do Meio Ambiente, traz de forma lúdica e criativa, temas relacionados à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12305/2010), e busca auxiliar  no envolvimento do público infantojuvenil no exercício de criar novos hábitos e valores.