sexta-feira, outubro 31, 2014

AFRICA


CAPOEIRA

Capoeira
A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.

Candomblé
Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.
As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma expécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.

INFLUÊNCIA NEGRA NO BRASIL

Influência Negra no Brasil
O samba
Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.

A Escola de Samba
Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.
O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percusionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.
Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).
Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela.

OS AFRICANOS NO BRASIL

OS AFRICANOS NO BRASIL
Por Antonio Gasparetto Junior
Inicialmente, os portugueses ocuparam o litoral oeste do continente africano guiados pela esperança de encontrar ouro. O relacionamento com a população nativa era razoavelmente pacífica, tanto que os europeus chegavam a casar com mulheres africanas. Mas registros apontam que por volta de 1470 o comércio de escravos oriundos da África tinha se tornado o maior produto de exploração vindo do continente.
No século XV Portugal e algumas outras regiões da Europa eram os principais destinos para a mão de obra escrava apreendida no continente africano. Foi a colonização no Novo Mundo que mudou a rota do mercado consumidor de escravos e fez com que o comércio fosse praticado em grande escala.

(Fonte:Wikipédia)


Os escravos capturados na África eram provenientes de várias situações:
  • poderiam ser prisioneiros de guerra;
  • punição para indivíduos condenados por roubo, assassinato, feitiçaria ou adultério;
  • indivíduos penhorados como garantia de pagamento de dívidas;
  • raptos em pequenas vilas ou mesmo troca de um membro da comunidade por alimentos;
A maior parte dos escravos vindos da África Centro-Ocidental era fornecida por chefes políticos ou mercadores, os portugueses trocavam algum produto pelos negros capturados.
A proveniência dos escravos percorria toda a costa oeste da África, passando por Cabo Verde, Congo, Quíloa e Zimbábue. Dividiam-se em três grupos: sudaneses, guinenos-sudaneses muçulmanos ebantus. Cada um desses grupos representava determinada região do continente e tinha um destino característico no desenrolar do comércio.
Os sudaneses dividiam-se em três subgrupos: iorubas, gegês e fanti-ashantis. Esse grupo tinha origem do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino geralmente era a Bahia. Já os bantus, grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos: angola-congoleses e moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa Angola, Zaire e Moçambique (correspondestes ao centro-sul do continente africano) e rinha como destino Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Os guineanos-sudaneses muçulmanosdividiam-se em quatro subgrupos: fula, mandinga, haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos sudaneses, a diferença estava no fato de serem convertidos ao islamismo.
Desde os primeiros registros de compras de escravos feitos em terras brasileiras até a extinção do tráfico negreiro, em 1850, calcula-se que tenham entrado no Brasil algo em torno de quatro milhões de escravos africanos. Mas como o comércio no Atlântico não se restringia ao Brasil, a estimativa é que o comércio de escravos por essa via tenha movimentado cerca de 11,5 milhões de indivíduos vendidos como mercadorias.

(Fonte:Wikipédia)

CABELOS AFRO

Cabelos

 

 A tradição das tranças veio da África, onde elas eram bem mais do que simples adornos para a cabeça.

A maneira de trançar os cabelos tinha vários significados: podia indicar status social e até sinalizar que a pessoa em questão estava interessada em se casar.

No Brasil, as tranças estão ligadas ao mundo black, da música, da moda, e fazem sucesso com negras e brancas. Além de modernizar a cabeça, elas dão um jeito no volume excessivo dos cabelos crespíssimos e ajudam os fios a crescer, pois previnem que eles sofram com as agressões do dia-a-dia.

 


Esta técnica antiga, trançar cabelos,trazida pelos povos africanos, tem ganhando cada vez mais adeptos entre os jovens. Tranças nagô, rastafari e dreadlocks têm feito a cabeça da galera.


 

Trança Nagô


A trança nagô é feita junto ao couro cabeludo e permite a criação de vários desenhos. Pode ser feita até a metade da cabeça ou na cabeça inteira, com o cabelo natural e com aplicação de outros fios, naturais e artificiais. “Há muitas possibilidades de desenho. O melhor é aquele que combina com a anatomia da pessoa."

 

Dependendo do tamanho do cabelo e da complexidade do desenho, o trabalho pode durar de uma a 7 horas. As tranças que usam apliques são as mais demoradas.  A trança nagô pode ser feita em qualquer tipo de cabelo, crespo ou liso, e sua duração varia de acordo com a capacidade de fixação do penteado de cada fio, podendo ser mantida por pelo menos 15 dias, ou até mais dependendo do cuidado.

Não pode ser lavada todo dia e quando for lavar, tem que usar uma touca de meia para proteger a trança.

O material necessário é uma tesoura, uma agulha ou um pauzinho de laranjeira, pequenos grampos ou "piranhas", para prender o resto do cabelo, e fios de elástico finos próprios para penteados ou elásticos pequenos de silicone para finalizar as tranças.

 

 

Dreads

 

 

Para começar um dread, é preciso separar o cabelo seco em mechas e ir enrolando. A espessura de cada dread e a direção de cada cacho é o que vai definir o caimento.. A aplicação de cera de abelhas ajuda a aglutinar os fios e é necessária no início e, principalmente, para cabelos lisos e finos. Os cabelos crespos não necessitam tanto de cera.

Na medida em que os cabelos crescem, é preciso estar sempre enrolando os novos fios. É preciso buscar a raiz, separar os cachos ir enrolando e juntando.

Sol, vento, praia e piscina são inimigos dos dreads e das tranças nagô. A exposição excessiva pode comprometer a saúde dos fios, ressecá-los e até rompê-los. O dread pode quebrar.


 

 

estética_higiene_roupas africana

Higiene

 

Para lavar, e mais, branquear os dentes, as tribos africanas friccionavam bastonetes de raízes, como por exemplo, a mamola, que ainda hoje é utilizada. Para perfumar o hálito mascavam tabaco, entre outras substâncias vegetais.

 

 

O habito de lixar os pés para estes ficarem mais suaves, é também um hábito africano. As mulheres costumavam esfregar os calcanhares com pedras do rio para evitar que gretassem, uma vez que andavam quase sempre, ou mesmo sempre, descalças.


  Roupas

 

 

 

Como as mulheres passavam  o dia inteiro na rua  vendendo produtos, a roupa delas era a fusão de heranças africanas com o modismo europeu. Usavam objetos mágicos e amuletos sobre o corpo, para atrair dinheiro e se defender de inimigos. As roupas eram de tecidos amarrados e sobreposições à moda africana ou então saias, blusas e vestidos dados pela patroa, mas sempre de qualidade inferior. Como parte do ganho dessas escravas ficava com elas, muitas compravam jóias - que mais tarde podiam ser trocadas pela liberdade.

 

 As negras que trabalhavam em casa, como domésticas, serviam como uma espécie de vitrine da condição social de seu dono. Quanto mais elegantes e adornadas fossem as escravas, mais poderoso se mostrava o senhor. Na hora de sair, vestiam-se de forma muito semelhante às brancas. Essas escravas herdavam jóias e vestidos das patroas.


 

 

 Turbantes


O turbante pode ser enrolado na cabeça de várias formas.Ele é ao mesmo tempo uma proteção contra o sol e um elemento de beleza, muito usado pelas mucamas(escravas).

 




artistas_afrodescendentes

População Afro-brasileira

45% da população brasileira é de descendência africana,  chegando a 80% na cidade de Salvador, onde as culturas dos vários reinos de onde foram trazidos radicaram-se e foram transmitindo seus costumes, hierarquias, línguas, concepções estéticas, dramatizações, literatura, mitologia,  visão de mundo e sobretudo a sua religião.

 



 

Carybé




Carybé nasceu em 1911 e morreu em 1997 nome artístico de Hector Julio Paride Bernabó, pintor figurativo brasileiro de origem argentina, cuja estilização gráfica aproximou-se da abstração.
Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, eram tão exuberantes que em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo.


Em 1970 dedicou-se a fazer talhas para rituais e orixás em festas como nanã, Alá de Oxalá Ajerê e Pilão de Oxalá. Dando vida as suas obra com a cultura afro-brasileira



 Obras do Carybé

        
                                                                Baiana                           Capoeira



Mestre Didi



Os trabalhos do mestre Didi estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pelo Orixá nanã, patrona da agricultura Completamente integrada ao universo nagô de origem yorubana A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético.



Obras

  • Ioruba tal qual se fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950.

  • Contos Negros da Bahia, (Brasil), 1961.

  • Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963.

  • Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976.

  • Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987.

  •  História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro.





           



  
Rubem Valentim



Rubem Valentin nasceu em Salvador – BA 9/11/1922 e morreu em São Paulo 30/12/1991, nascido em Salvador ele se formou em odontologia  antes de se dedicar definitivamente a pintura por volta de 48. Em 57 foi para o Rio de Janeiro participando de varias exposições ate q recebeu o Premio de Viagem ao Estrangeiro em 1962 no XI Salão Nacional de Arte Moderna.
Suas primeiras experiências foram abstratas, e longo em seguida aparece a simbologia mística que irá marcar a sua obra: em um primeiro momento os signos litúrgicos afro-brasileiros aparecem agrupados sobre a tela, com uma organização quase acidental, mas aos poucos vai acontecendo uma espécie de ‘limpeza’ e eles se organizam simetricamente sobre o quadro. As cores sofrem uma grande mudança, já que os tons dão lugar às cores puras em grandes chapadas sobre a tela.
Obras de Rubem Valentim



                         
                                 Emblema-relevo                   Composição Bahia                             

            
  Emblema logotipo poético      Marco sincrético da 
                                             cultura afro-brasileira


Ritmos africano

O Continente que deu ritmo ao mundo



A expressão “música africana”, ao sugerir certos estilos diferentes de manifestações musicais no continente, sempre envolve o risco de simplificar um conjunto de elementos étnicos. Do mesmo modo,quando falamos de “música européia” , e do  processo de formação musical no ocidente, que se entende ao longo de séculos e leva em conta diferentes tradições regionais. É assim que poderíamos incluir sobre a mesma chave “musical vocal européia”.
Em diversidade não impede, entretanto a identificação de alguns traços fundamentais que caracterizam boa parte da historia musical européia. A melodia e a harmonia, em relação aos demais símbolos da música (ritmo e timbre).
Quando falamos de musica africana e de suas revoluções após a diáspora negra para o continente americano, o caráter percussivo dos instrumentos e a síncope rítmica .Sem dúvida, o uso e a diversidade dos instrumentos de percussão, principalmente de membranofones  e idiofones,são marcas incontestáveis dos diversos idiomas sonoros africanos e possibilidade até mesmo a generalização.

(revista biblioteca entre livro,edição especial nº 6,pg.24 e 25)



 





Instrumentos de origem africana incorporados no Brasil:

- Adufe
- Agogô
- Atabaque
- Berimbau
- Carimbó
- Caxambu
- Chocalho
- Cucumbi
- Fungador
- Ganzá ou anzá
- Gongo
- Marimba
- Mulungu
- Pandeiro
- Pererenga
- Piano de cuia (balafo, na África)
- Puíta
- Quiçanje
- Roncador
- Tambor ou tambu
- Socador
- Triângulo
- Ubatá
- Vuvu ou vu
- Xequeré ou xequedê

Mascaras Africana

Máscaras africanas


A máscara não é específica do carnaval. Tem origem religiosa, e ainda hoje, na África, por exemplo, conserva o sentido primordial: homem que envergue a máscara do crocodilo é o espírito do crocodilo - a máscara manifesta a divindade e transmite ao portador todo o seu poder. Estes aspectos foram-se esquecendo paulatinamente noutras culturas.

 

 


   tipos de máscaras  

 

 dan

Os Dan esculpem uma série de máscaras faciais de madeira, que são utilizados com trajes diversos. Os furos dos olhos da máscara dão indício da sua identidade e colocam-na na hierarquia Dan das máscaras. É possível que seja uma máscara da corrida. Nesse caso, seu portador é perseguido por um corredor, sem máscara e, se for pego, deve entregar a máscara para o outro e passar a ser perseguidor. Historicamente, essas corridas treinam homens para lutar e o vencedor ganha reconhecimento social. Hoje em dia, as corridas são mais como um jogo; as máscaras são utilizadas também para fins de entretenimento durante festivais da vila.




senufu
As máscaras Senufo são caracterizadas por motivos realistas e formatos geométricos, enfatizando ritmação e oposição entre os espaços preenchidos e vazios, fruto de um trabalho extremamente delicado. As máscaras Kpelie são máscaras faciais que combinam elementos humanos e animais. Kpelie concretiza um espírito sobrenatural que vive numa dimensão invisível e responde às súplicas. É usada pela sociedade secreta Lo nos festivais de colheita para agradecer aos ancestrais pelos bons frutos e pela sociedade secreta Poro em duas danças: Korigo e Kodalou. Em ritos fúnebres é usada com o propósito de manter o espírito no reino dos mortos. Também é usada para espantar maus espíritos e feitiçaria.

                                                                             
                                                                                       

    ashanti

origem: Gana Esta máscara é bastante representativa das máscaras feitas exclusivamente com fins de entretenimento e decoração. Acredita-se que os Ashanti tenham se inspirado em máscaras da etnia Luba para confeccionar suas máscaras. Para conseguir o forte colorido, utilizam-se de materiais modernos, como miçangas de borracha ou de plástico.
  



baule
A máscara pertence à categoria de máscaras de entretenimento que aparecem durante eventos com dança. Estes festividades, associadas às mulheres, podem ocorrer diversas vezes na semana, e em quantidade maior, nos funerais de pessoas importantes. Estas máscaras podem entrar em contato com mulheres e são mantidas em um casebre na vila. Entretanto, somente homens podem usá-las. As máscaras deste tipo são esculpidas à imagem de pessoas admiradas pela sua beleza e sua qualidade como dançarinos. Estas máscaras são inspiradas essencialmente em modelos femininas, mas não é raro que os homens também estejam representado.

                                                                               
                                                                                        

 

 Soleio,búfalo,plaque e borboleta

Etnia: BOBO Origem: BURKINA FASSO Descrição: As máscaras zoomórficas são utilizadas essencialmente para afastar os maus espíritos e para reverenciar os presentes concebidos pelos Deuses (o sol, a terra, a chuva e os animais). Elas podem simbolizar

 

kanaga


Etnia: DOGON Origem: MALI Descrição: Os povos Dogon utilizam as máscaras nas cerimônias chamadas Dama e em rituais agrícolas cíclicos. Uma forma complexa e multifacetada de expressão artística, o Dama ocorre num período de seis dias por ano (ou período maior). Dúzias, mesmo centenas, de espíritos mascarados variados participam. O ritual realiza a expulsão permanente das almas ou dos espíritos daqueles que morreram desde o último Dama, e facilitam sua incorporação no reino sobrenatural com os antepassados. A máscara Kanagá é a mais importante na hierarquia de máscaras Dogon.
  

 

 

guro

 Etnia: GURO Origem: COSTA DO MARFIM Descrição: O cotidiano Guro é dominado pelas sociedades secretas e pela crença em espíritos protetores, para quem os Guro constroem capelas e estátuas. A vida nas vilas é regulada por um conselho de anciões, que representa as principais famílias bem como as sociedades secretas. A arte Guro é de extremo refinamento. As máscaras são polidas e normalmente policrômicas, havendo uma tendência de se adicionar características de animais à face humana. Porisso, muitas máscaras Guro são acrescidas de chifres, totens de animais e da figura do pássaro Calao. Tais máscaras aparecem durante os festivais, sempre na cabeça de um dançarino. Também são guardadas em casa como objetos de adoração e as versões em miniatura são chamadas “máscaras passaporte” pois serviam de identificação, quando os indivíduos se deslocavam em territórios estranhos, para provar sua origem e etnia

 

 

 

dogon

Etnia: DOGON Origem: MALI Descrição: Os povos Dogon utilizam as máscaras nas cerimônias chamadas Dama e em rituais agrícolas cíclicos. Uma forma complexa e multifacetada de expressão artística, o Dama ocorre num período de seis dias por ano (ou período maior). Dúzias, mesmo centenas, de espíritos mascarados variados participam. O ritual realiza a expulsão permanente das almas ou dos espíritos daqueles que morreram desde o último Dama, e facilitam sua incorporação no reino sobrenatural com os antepassados.

  

 

 

antilope

 

Etnia: BOBO Origem: BURKINA FASSO Descrição: As máscaras zoomórficas são utilizadas essencialmente para afastar os maus espíritos e para reverenciar os presentes concebidos pelos Deuses (o sol, a terra, a chuva e os animais). Elas podem simbolizar espíritos e animais que trazem boa sorte na agricultura. Também se associam às cerimônias de agradecimento pela nova safra, rituais de iniciação e funerais.

ltada

 

Alunos: Vinícius Gil, Gabriel Oliveira
Fonte consultada:

Culinária africana



A influência da culinária africana na cozinha brasileira


O negro introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, cuzcuz, angu e pamonha. A cozinha negra fez valer os temperos, os verdes, a maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo os ingredientes e fez a mesma coisa com os pratos da terra. Finalmente, criou a cozinha brasileira, descobrindo o chuchu com camarão, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a usar as panelas de barro e as colheres de pau.

    Curiosidade sobre a culinária africana


A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana. Os temperos utilizados na comida eram os açafrões, os óleos de dendê e os leites de coco. O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes. No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. O leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, cuscuz, mungunzá e outras iguarias.

História da culinária

No início da história humana, os alimentos eram vegetais ou animais caçados para esse fim e consumidos crus; com a descoberta do fogo, os alimentos passam a ser cozinhados, o que aumentou a sua digestibilidade, possibilitando o desenvolvimento orgânico do homem.
As descobertas da agricultura e da pecuária foram outros fatores que melhoraram, não só a qualidade dos alimentos, mas também a sua quantidade. Finalmente, as técnicas de fertilização do solo e do controle de pragas e, mais recentemente, a modificação genética dos animais e plantas de cultura, levaram a um maior rendimento na sua produção.
A preparação dos alimentos teve uma história paralela a esta, com os desenvolvimentos tecnológicos modificando gradualmente os utensílios e as técnicas culinária. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria