Lindo texto copiei do blog do amigo Zé Carlos...
Toda corrente de água desliza entre duas margens.
Margens que detêm e ordenam.
Que a impedem de invadir os campos.
Que lhe traçam um caminho.
Duas margens que permitem a essas águas formar um todo
e realizar sua tarefa:
“regar as planícies através das quais desliza.”
E as margens ficam distantes uma da outra…
Elas, porém, podem unir-se, aproximar-se, fundir-se quase,
quando sobre as águas se estende uma ponte.
Olhando a ponte sente-se a tarefa imensa
e ao mesmo tempo agradável, executada por ela.
Como um abraço amigo que aproxima duas separações.
Como um diálogo silencioso faz conversarem duas solidões.
Como a mão estendida fraterniza dois estranhos.
Se a ponte pudesse sentir, poderíamos, sem dúvida, qualificá-la de feliz.
Feliz por ser capaz de tornar o outro feliz.
E nunca se colhe felicidade maior do que quando
se semeia a felicidade.
A ponte tem, para cada um de nós, um profundo
e significativo simbolismo.
É a lição perene, silenciosa e rica, no dia-a-dia,
da sua missão de ligar e aproximar,
de encurtar distâncias, de separar abismos.
Diante de uma ponte nos ocorrem reflexões
que alguém escreveu:
“Em êxtase contemplativo olho a ponte, admiro a ponte,
escuto a linguagem da ponte…
…Sou forte, terrivelmente forte.
Resisto a tudo e permaneço sempre estática,
mas perseverante em meu posto de serviço.
O segredo da minha força?
De minha perseverança?
De minha grandeza?
Nasci para unir!
Vivo para unir!
Sirvo para unir!
Como gostaria de ser também uma ponte!
Para unir a terra aos céus!
Unir os desunidos…
Unir os desencontrados…
Unir os corações!!!
O cotidiano escolar é visto por muitos, como práticas rotineiras de senso comum, mas, quando olhamos desta forma deixamos de levar em consideração uma série de aspectos que interferem decisivamente na vida das pessoas que fazem parte deste cotidiano. Imersos no dia a dia de professores, alunos e outros agentes da escola, nem sempre param para pensar sobre o que é ou tem sido a realidade cotidiana da escola e os seus efeitos sobre o processo pedagógico.
segunda-feira, julho 25, 2011
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